Saúde Auditiva
 
2199 - TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL EM HOSPITAL PARTICULAR
Apresentador : Renata de Sá Quintanilha
Autor(es) / Coautor(es) : Quintanilha,R.S; Frota,S; Kós,M.I


Introdução: As Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) é atualmente o método mais utilizado para triagem auditiva neonatal, pois apresenta bons índices de sensibilidade e especificidade. As EOAEs estão presentes em todas as orelhas com audição normal, deixando de ser observadas quando os limiares estiverem piores que 20 a 30 dBNA. O diagnóstico e intervenção precoce nas alterações auditivas são fundamentais para o desenvolvimento infantil, pois se dará no “período crítico” ideal para estimular a linguagem e a audição. A detecção precoce de alterações auditivas é primordial para que não haja prejuízo social, psíquico e educacional. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar comparativamente o número de recém nascidos que falharam no primeiro teste, com o número de bebês que falharam na re-avaliação. Foram analisadas 4 bandas de freqüência, sendo considerado falha no teste os resultados inferiores a 70% de reprodutibilidade ou relação sinal/ruído inferior a 6 dB em 2 bandas ou menos. Metodologia: Estudo retrospectivo, cuja população foi constituída de 1324 recém nascidos, de ambos os sexos, pré e pós termo, durante o período de janeiro de 2005 a julho de 2008. O equipamento utilizado na Triagem Auditiva Neonatal foi o aparelho Bio-logic modelo AUDX PLUS. Realizamos para avaliação as EOAEs Transientes e o agogô que era percutido em forte intensidade para avaliar a presença de reflexo cócleo palpebral. As avaliações foram realizadas em sala silenciosa, não tratada acusticamente, com o recém nato em sono natural ou mamando ao peito tranquilamente. Resultados: A triagem Auditiva Neonatal através das EOAEs Transientes mostrou que 11%(146) dos recém nascidos falharam na 1ª avaliação e desses, retornaram para reavaliação 51,3% (75). Neste retorno para re-teste falharam 37,4% (28). Deste modo, obtivemos 19,1% (28) com respostas ausentes do universo de 146 recém nascidos que falharam no 1° teste. Conclusão: Observamos um número alto de falso positivo. Analisando os dados, dos 146 bebês que falharam no 1° teste, 28 continuaram apresentando respostas ausentes. Esses recém nascidos com respostas ausentes foram encaminhados para diagnóstico e devidos profissionais. Os resultados mostram que na população estudada há um percentual significativo de falha, mesmo no 2° re- teste.












Dados de publicação
Página(s) : p.2199
URL (endereço digital) : http://www.audiologiabrasil.org.br/eiabauru2009/anais_select.php?eia=&pg=buscaresult&cid=2199
ISSN : 1983-179X