ANAIS :: 30º EIA - Bauru/SP - 2015 - ISSN : 1983-179X
Resumo: P019

Poster (Painel)


P019

MONITORAMENTO AUDIOLÓGICO DE LACTENTES APROVADOS NA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

Autores:
SILVA, V.B.1, MONGE, S.N.1, RODRIGUES, L.B.1, KUNIYOSHI, I.C.1
1 FSL - Faculdade São Lucas

Resumo:
Resumo Simples

Introdução: O Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva recomendou que os neonatos de alto risco para a deficiência auditiva com resultado satisfatório na triagem auditiva neonatal, tenham a função auditiva monitorada até o terceiro ano de vida, por profissional capacitado, visto que há a possibilidade de início tardio das perdas auditivas ou da progressão das perdas auditivas diagnosticadas inicialmente. Objetivo: Caracterizar os resultados do monitoramento audiológico em lactentes de alto risco para deficiência auditiva aprovados na triagem auditiva na alta hospitalar, quanto a prevalência de alterações auditivas relacionando a faixa etária e sexo. Metodologia: Estudo do tipo transversal realizado em um programa de triagem auditiva neonatal, do qual participaram 61 lactentes de alto risco para deficiência auditiva, com idade entre seis e 26 meses, os quais foram aprovados na triagem auditiva por meio da técnica combinada de emissões otoacústicas evocadas transientes e potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático. Os lactentes foram submetidos à avaliação comportamental da audição com instrumentos sonoros não calibrados, pesquisa do reflexo cócleo-palpebral e avaliação timpanométrica. Considerou-se resultado compatível com a normalidade quando o lactente apresentou respostas esperadas para a faixa etária na avaliação instrumental, reflexo cócleo palpebral presente e curva timpanométrica do tipo A bilateralmente e como alterado quando apresentou pelo menos um dos seguintes resultados: respostas aquém do esperado para a faixa etária na avaliação instrumental, ausência do reflexo cócleo palpebral, curva timpanométrica do tipo B ou C, uni ou bilateralmente. Resultados: Dos 61 lactentes participantes, 91,8 % (n=56) apresentou respostas adequadas e 8,2% (n=5) respostas inadequadas para a faixa etária na avaliação instrumental; 91,8% (n=56) apresentaram reflexo cócleo palpebral e 8,2% (n=5) ausente; 78,7% (n=48) apresentaram curva timpanométrica do tipo A, 14,8% (n=9) do tipo C e 6,6% (n=4) curva do tipo B. Ao analisar os testes em conjunto verificou-se que 75,4% (n=46) apresentaram resultados compatíveis com a normalidade e 24,6% (n=15) apresentaram resultados alterados. Não houve relação dos resultados com a faixa etária e o sexo do lactente. Conclusão: A prevalência de alterações auditivas (24,6%) tardias em um programa de monitoramento audiológico de lactentes de alto risco para a deficiência auditiva não tem relação com a faixa etária e o sexo.

Palavras-chave:
 Perda auditiva, Recém-nascido, Acompanhamento