ANAIS :: 30º EIA - Bauru/SP - 2015 - ISSN : 1983-179X
Resumo: P077

Poster (Painel)


P077

Teste Dicótico de Dígitos em Idosos de um Serviço Público de Saúde Auditiva

Autores:
SANTANA, B.A.1, COSTA, O.A.1, CRUZ, P.C.1, ALVARENGA, K.F.1, LAURIS, J.R.P.1, CORTELETTI, L.C.B.J.1
1 FOB/USP - Faculdade de Odontologia de Bauru/Universidade de São Paulo

Resumo:
Resumo Simples

Introdução: A população idosa vem crescendo vertiginosamente. A dificuldade de compreensão da fala nessa população pode originar-se pela perda auditiva periférica, por distúrbios do processamento auditivo (PA) ou por declínio de habilidades cognitivas. Com o envelhecimento, as alterações no PA elevam-se significativamente, principalmente devido a falhas na comunicação inter-hemisférica.Assim, a literatura especializada tem apontado o Teste Dicótico de Dígitos (TDD) como uma possibilidade de avaliar a integração binaural também na população idosa.Objetivo: Caracterizar os resultados do TDD na população idosa, considerando as variáveis gênero e idade. Metodologia: A pesquisa foi aprovada pelo Comite de Ética da instituição de origem. Casuistica - 51 indivíduos com perda auditiva sensorioneural bilateralsimetrica, atendidos em um Serviço Publico de Saúde Auditiva, divididos em 2 grupos: G1 - 26 mulheres entre 60 à 80 anos, média de 73,65 (±5,215) e G2 – 25 homens entre 60 à 80 anos, média de 73,08 (±5,354). Foi realizada audiometria tonal liminar, pesquisa do limiar e do índice de reconhecimento de fala (SRT/IRF), teste dicótico de dígitos - TDD (integração binaural). A analise estatística foi realizada por meio do Test T e do teste de Correlação de Pearson (nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Não houve diferença entre os gêneros ou entre orelhas. Houve correlação entre a media obtida na audiometria (500 a 4000 Hz) e os resultados do TDD apenas na orelha esquerda do gênero feminino. No entanto houve correlação negativa entre os resultados do IRF e do TDD para ambas as orelhas nos dois grupos. Houve correlação negativa entre a idade e o TDD na orelha esquerda no grupo de homens. Conclusão: A variável gênero não influenciou os resultados do TDD e a idade piorou o desempenho do TDD no grupo do gênero masculino. Quanto pior o desempenho no TDD pior o reconhecimento de fala para monossílabos para ambos os gêneros.

Palavras-chave:
 Percepção da fala, Idoso, Perda auditiva neurossensorial, Presbiacusia