ANAIS :: 30º EIA - Bauru/SP - 2015 - ISSN : 1983-179X
Resumo: 067

Investigação


067

INTERVENÇÃO NO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS

Autores:
TAGUCHI, C.K.1, CRUZ, B.N.1, BRITO, T.S.N.1, ALVES, L.V.2, OLIVEIRA, G.S.F.1, SANTOS, L.K.1, SILVA, A.R.1
1 UFS - Universidade Federal de Sergipe, 2 TELHA - SE - Prefeitura Municipal de Telha - SE

Resumo:
Resumo Simples

Introdução: A queda é um evento perigoso que acomete principalmente a população idosa em decorrência do declínio funcional comprometendo a marcha e execução de atividades cotidianas. Quedas ocasionam desde lesões leves até mais graves e são consideradas problema de saúde pública. Frente ao alto índice de quedas entre os idosos são necessários a implantação de programas de intervenção e prevenção. Objetivo: Desenvolver e aplicar um programa de intervenção para risco de quedas em idosos da comunidade. Metodologia: Estudo clínico, prospectivo, quantitativo e qualitativo com aprovação do CEP da instituição sob o número 6231.0.000.107-10 e apoio da FAPITEC. Foi desenvolvido no povoado Poço dos Bois do município de Cedro de São João e Telha – SE com 118 voluntários de ambos os gêneros e faixa etária de 60 a 82 anos. O projeto foi dividido em três fases: a) inicial com a aplicação de uma anamnese e avaliação da marcha e equilíbrio pelo Dynamic Gait Index (DGI) na versão brasileira e Time Up and GO (TUG); b) segunda fase na qual 78 voluntários foram convidados a participar do programa de intervenção de cinco semanas pautado nos exercícios de Cawtoorne e Cooksey e c) etapa final na qual os voluntários foram reavaliados pelas mesmas escalas e responderam um questionário para avaliar a satisfação após intervenção. A análise estatística foi definida pelo programa Soft R Projetct com a análise de variancia, teste de wilcoxon pareado e Correlação de Spearman. Resultados: O DGI inicial apontou que 41,77% da amostra apresentaram escores indicativos para quedas futuras e ainda, correlação estatisticamente significante com a variável idade com p valor de 0,003602. Por meio da análise de dispersão aparentemente ocorreu diferença entre os desempenhos no DGI antes e depois da intervenção, porém o mesmo não foi observado para o TUG. O teste de Wilcoxon pareado para comparação de médias do DGI revelou p = 0.0001001 demonstrando que os idosos saíram do risco de quedas para não quedas. Aparentemente, apesar do TUG inicial apontar uma parcela importante de idosos com riscos para quedas, a comparação com os resultados após o programa não demonstrou resultados significante. Conclusão: A proposta e desenvolvimento do programa de intervenção foi bem sucedida, porque diminuiu o risco para quedas e melhorou a marcha e o equilíbrio dinâmico em uma população com expressiva prevalência para quedas futuras e que se mostrou satisfeita ao final do processo.

Palavras-chave:
 idoso, equilibrio postural, acidentes por quedas