ANAIS :: 30º EIA - Bauru/SP - 2015 - ISSN : 1983-179X
Resumo: P022

Poster (Painel)


P022

Triagem Auditiva Neonatal: Comparação entre duas rotinas de atendimento

Autores:
PASCHOAL, M.R.1, FERREIRA, M.A.F.4, CAVALCANTI, H.G.3
1 HUAB - Hospital Universitário Ana Bezerra, 3 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 4 UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Resumo:
Resumo Simples

Introdução: O Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva (COMUSA) recomenda que os índices de triagens realizadas sejam superiores a 95% dos nascidos vivos, tentando-se alcançar os 100, sendo este um indicador de qualidade do programa. O programa de triagem estudado está numa maternidade de baixa e média complexidade pelo Sistema Único de Saúde, sendo referência no estado. A maternidade passou por mudanças no quadro de funcionários, dentre eles o fonoaudiólogo. A triagem auditiva neonatal (TAN) era realizada de forma ambulatorial. Os recém-nascidos (RN´s) eram atendidos a partir do 5º dia de vida junto com teste do pezinho e do olhinho, em seguida a TAN passou a ser realizada além da forma ambulatorial na alta hospitalar. Objetivo: Comparar os índices de triagens realizadas mensalmente entre duas rotinas de atendimento. Metodologia: Através do banco de dados do programa foi realizada da análise dos dados mensais do ano de 2014 para calcular os índices de triagens realizadas. Até julho a triagem era realizada de forma ambulatorial em dois dias da semana nos turnos manhã e tarde e a fonoaudióloga possuía uma carga horária de 20h/semanais, a partir de agosto de 2014 funcionou ambulatorialmente dois dias da semana pela manhã e na alta hospitalar de segunda a sexta um turno por dia, além disso, a fonoaudióloga aumentou a carga horária para 30h/semanais. Resultados: Nos meses de janeiro e fevereiro não houve atendimentos pois a fonoaudióloga estava de licença médica e no mês de julho a fonoaudióloga esteve de férias por 15 dias. De março a dezembro os índices de triagens realizadas foram: Março 60,3%, abril 66,0%, maio 71,7% e junho 61,9%, julho 38,7%, agosto 59,6%, setembro 89,3%, outubro 95,7%, novembro 82,7% e dezembro 83,4%. Conclusão: A partir dos dados dos índices de triagens realizadas foi constatado que apenas a rotina de ambulatório duas vezes na semana não demonstra resultados satisfatórios e que a triagem antes da alta hospitalar é um meio para alcançar a universalidade num programa.

Palavras-chave:
 audição, triagem neonatal, recem-nascido